Auditiva

    Deficiência auditiva é a perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis.

  Segundo o decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, a deficiência auditiva é uma "perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis". Há diferentes tipos de perda auditiva. São chamados de surdos os indivíduos que têm perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala através do ouvido.

    A audição está normal quando há uma diminuição de até 15dB; nos casos de perda entre 16 e 25 dB, há uma deficiência auditiva suave. A surdez manifesta-se como leve quando a perda varia de 26 a 40 dB, moderada entre 41 e 55 dB, moderadamente severa entre 56 e 70 dB e severa entre 70 e 90 dB.

    Quando a perda é maior, existe uma deficiência auditiva profunda que impede o indivíduo de ouvir a voz humana e adquirir, espontaneamente, o código da modalidade oral da língua, mesmo com o uso de prótese auditiva. Pelo menos uma em cada mil crianças nasce profundamente surda, o que é diagnosticado através de exames como a audiometria e o audiograma. Muitas pessoas desenvolvem problemas auditivos ao longo da vida devido a acidentes ou doenças.

    

Principais causas da deficiência auditiva

 

     A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida.

    As principais causas da deficiência congênita são: hereditariedade, viroses maternas (rubéola , sarampo ), doenças tóxicas da gestante (sífilis, citomegalovírus, toxoplasmose), ingestão de medicamentos ototóxicos (que lesam o nervo auditivo) durante a gravidez.

    A deficiência auditiva pode ser adquirida, quando existe uma predisposição genética (otosclerose), quando ocorre meningite, ingestão de remédios ototóxicos, exposição a sons impactantes (explosão) ou viroses, por exemplo.

Outra forma de classificar as causas potenciais da deficiência auditiva ou a ela associadas é a seguinte:

Causas pré-natais: a criança adquire a surdez através da mãe, no período de gestação, devido à presença destes fatores, entre outros:

  • desordens genéticas ou hereditárias;

  • causas relativas à consangüinidade;

  • causas relativas ao fator Rh;

  • causas relativas a doenças infecto-contagiosas, como a rubéola;

  • sífilis, citomegalovírus, toxoplasmose, herpes;

  • ingestão de remédios ototóxicos;

  • ingestão de drogas ou alcoolismo materno;

  • desnutrição/subnutrição/carências alimentares;

  • pressão alta;

  • diabete;

  • exposição à radiação.

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Causas perinatais: quando a criança fica surda em decorrência de problemas no parto:

  • pré- maturidade, pós- maturidade, anóxia, fórceps;

  • infecção hospitalar.

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Causas pós-natais: a criança fica surda em decorrência de problemas após seu nascimento:

  • meningite;

  • remédios ototóxicos, em excesso ou sem orientação médica;

  • sífilis adquirida;

  • sarampo, caxumba;

  • exposição contínua a ruídos ou sons muito altos;

  • traumatismos cranianos


 

Referência: https://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=1662, acesso 01.11.2013



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